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Profissionais da unidade trazem orientações sobre sintomas, complicações da doença, medicamentos contraindicados e cuidados com a saúde

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), já foram confirmados 2,9 mil casos de dengue em 2025. No ano anterior, Goiás enfrentou uma epidemia, com 321 mil casos confirmados e 429 mortes. Atualmente, 14 municípios goianos encontram-se em situação de emergência devido ao aumento expressivo de casos da doença. Diante desse cenário, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, traz algumas orientações e reforça a importância dos cuidados em relação à dengue.

Durante o início do ano, período com clima quente e aumento das chuvas, há uma alta na proliferação do mosquito Aedes aegypti, que se reproduz em água limpa e parada. Vale ressaltar também que a dengue é apenas a doença mais comum causada pelo mosquito, que também é vetor da Zika e Chikungunya.

“É importante nos atentarmos principalmente aos casos graves, onde há complicações e o paciente precisa acompanhar os sintomas e a evolução do quadro da doença”, reforça a Dra. Nívia Ferreira, médica infectologista do HCN, hospital administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED.

Sintomas e complicações

Os principais sintomas da dengue normalmente são febre alta, acompanhada de dores de cabeça e atrás dos olhos, dores no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, manchas vermelhas e coceira na pele. Para casos mais graves, os sinais de alerta são dores abdominais intensas, vômito constante, sangramentos, alterações neurológicas e no humor do paciente.

De acordo com a médica infectologista do HCN, é fundamental que esses sinais de alerta sejam avaliados por um médico especialista, para evitar a evolução da doença para um quadro mais grave e aliviar os sintomas sem comprometer a saúde do paciente. Um alerta especial deve ser direcionado para pessoas com doenças crônicas, gestantes, idosos e crianças, grupos considerados mais vulneráveis aos impactos da doença, exigindo uma atenção redobrada à prevenção e ao monitoramento desses sintomas.

Prevenção e riscos da automedicação

Durante os períodos chuvosos os focos de proliferação são ampliados, destacando a urgência de medidas preventivas para conter a expansão desses focos. Por isso, é importante limpar e verificar regularmente esses pontos que podem acumular água. Além disso, o uso de repelentes também se configura como uma prática preventiva eficaz.

Medicamentos como ácido acetilsalicílico (aspirina) e outros anti-inflamatórios, como ibuprofeno, diclofenaco e nimesulida são estritamente contraindicados em casos suspeitos de dengue. Esses medicamentos têm propriedades anticoagulantes e podem aumentar o risco de sangramentos, o que é especialmente perigoso em casos de dengue, onde hemorragias são uma complicação comum.

“Alguns medicamentos são contraindicados em casos de suspeita ou confirmação da dengue, sendo importante evitarmos a automedicação. É importante também nos atentarmos às notícias falsas e estudos sem comprovação científica sobre medicamentos para tratamento da dengue, pois a dengue não possui tratamento específico por ser uma doença viral”, ressalta Brunna Rodrigues, farmacêutica do HCN.

Tratamento e vacinação

A hidratação também desempenha um papel crucial no tratamento da dengue, contribuindo significativamente para o alívio dos sintomas e a recuperação do paciente. Durante a infecção pelo vírus, a febre e os sintomas associados podem levar à desidratação, aumentando o risco de complicações. Manter-se hidratado é importante pois ajuda a compensar a perda de líquidos no corpo, devido à febre e aos possíveis vômitos.

O Brasil se tornou o primeiro país do mundo a disponibilizar vacinas contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). Mas apesar de já existir uma vacina para os 4 sorotipos de dengue, a conscientização da população também é fundamental, tanto para prevenção quanto para o tratamento da doença. “É de extrema importância a avaliação e o acompanhamento de um profissional de saúde, pois a dengue pode ter complicações sérias e o risco aumenta caso o paciente já tenha contraído a doença anteriormente”, conclui a médica infectologista do HCN.

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